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Intertextualidade (Bazerman,2004)

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  A intertextualidade é uma ferramenta retórica que fornece aos escritores e pesquisadores um meio de abrir discussões, expondo a rede de comunicação textual que está moldando a conversa e conduzindo-a em várias direções. Seu artigo nos  ajudou a dar um grande  ideia sobre intertextualidade e construção textual. Bazerman pede aos instrutores de retórica e composição que usem a intertextualidade em seus currículos para ensinar aos alunos como os textos são construídos e conectados uns aos outros de maneiras únicas, retóricas.  O significado é feito no momento em que o leitor tem  trocas com o texto, o próprio texto não contém nenhum significado se não houver intercâmbio/conexão  (Rosenblatt, 2004). As pessoas podem ter uma troca com textos retransmitindo seus conhecimentos e experiências anteriores que podem ser percebidos como geradores de significado processo. Portanto, todo texto carrega seu significado e precisa ser entendido pelos leitores. A intertextualidade tem vários benefícios

INTERTEXTUALIDADE

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A intertextualidade, no seu sentido mais geral, refere-se às relações que um texto ou enunciado tem com outros textos (Bazerman 2004.p. 86). Segundo Fairclough (1992.p.270), refere-se às qualidades produtivas dos textos, ou seja, como eles podem fazer uso de textos anteriores e fazer uso das convenções neles presentes ao produzir novos textos. Ou seja, “Textos não são objetos únicos e isolados, mas são feitos de vários outros textos, alguns conhecidos pelo novo produtor de texto e outros não diretamente conhecidos”. (Montgomery et al. 2013: 166). O termo foi cunhado pela primeira vez por Julia Kristeva na década de 1960 com base nas obras de Saussure e Bakhtin (Allen 2011.p.11, 14). Combinando essas duas visões, Kristeva vê o significado de um texto como “seu rearranjo temporário de elementos com significados socialmente pré-existentes”, portanto, ao mesmo tempo contendo um significado que está no próprio texto e um significado social e histórico (Allen 2011.p. 36).   Ela afirma que o