PADLET: CENÁRIOS DE APRENDIZAGEM EM SALA DE INGLÊS
A nova visão de ensino no cenário de aprendizagem educacional sustenta um discurso a favor do novo pilar da educação aberta: os Recursos Educacionais Abertos (REA), conhecidos internacionalmente como Open Educational Resources (OER) são um evento relativamente novo, que adota as filosofias e movimentos a favor do conhecimento sem barreiras.
O termo foi usado primeiramente em um fórum organizado pela UNESCO – The Impacto of Open Courseware for Higher Education in Developing Countries (2002), cujos participantes anunciavam o desejo de criar um recurso educacional universal que estivesse disponível para toda a humanidade. Na ocasião, REA foi conceituado como “previsão aberta de recursos educacionais, habilitado pelas tecnologias de informação e comunicação, e sujeitos à consulta, utilização e adaptação pela comunidade de usuários, para propostas não comerciais” (UNESCO 2009).
Pela definição da UNESCO, “Recursos Educacionais Abertos são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa em qualquer suporte ou mídia, que estão sob domínio público, ou estão licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros”. Eles surgem pela premissa de que todos devem ter a liberdade de usar, personalizar, melhorar e redistribuir recursos educacionais.
É importante salientar que REA, embora de forma acanhada, já é um termo mencionado no Plano Nacional de Educação. Isso sem dúvida caracteriza um progresso, pois os REA não oferecem vantagens somente para atividades em sala de aula. Também podem colaborar para que professores possam repensar sua prática, atualizar conceitos e compartilhar experiências.
Não temos nenhuma receita pronta e fechada de ensino, mas estamos dando sugestões ou alternativas pedagógicas que podem e devem ser aprimoradas e adaptadas dependendo da realidade de cada professor e de cada sala de aula. Acreditamos que através da aplicabilidade de tecnologias abertas e atividades interativas, haverá um maior estímulo dos alunos para aprendizagem de inglês como língua estrangeira. Com essa tecnologia os alunos tiveram a oportunidade de aprender enquanto se divertia com suas apresentações.
No momento, os alunos estão trabalhando para criar os seus próprios murais sobre temas diversos da língua inglesa, fazendo pesquisas e aprendendo mais sobre o assunto. Uma vez que os alunos criam seu próprios murais!, eles ampliam suas habilidades de liderança e agência. ( veja o vídeo Tutorial no final deste post)
UMA RÁPIDA CONCLUSÃO
Segundo Santos Costa (2016), inovar a qualidade do ensino através da utilização de tecnologias móveis e recursos abertos só acontece se um professor conseguir envolver os alunos na construção do conhecimento ativo, criativo e colaborativo, aproveitando recursos digitais que podem ser compartilhados, avaliados e reutilizados por outros professores.
Sabemos que a gestão do conhecimento para docentes é um desafio porque a cultura existente nas escolas é altamente individual. Segundo os estudos de Schlager e Fusco (2004), tradicionalmente, os professores colaboram muito pouco; criam os seus próprios recursos e cenários de aprendizagem e não compartilham suas práticas pedagógicas. Para eles, a colaboração entre professores é vista como um fator-chave de melhores resultados educacionais.
PS: Veja neste LINK algumas ferramentas de suportes em minhas aulas.
Junho 2016 Padlet introduziu uma versão melhorada de sua ferramenta online. As funções básicas de Padlet ainda são as mesmas, mas a interface do usuário mudou um pouco. As mudanças principais estão no caminho que você pode personalizar seus murais.
REFERÊNCIAS:
2-.SANTOS COSTA, Giselda dos.(2016). 21st century skills: Build critical thinking through visual literacy. In: International Congress of Critical Applied Linguistics. University of Brasília UNB. Universidade de Londrina.
SCHLAGER, M.; FUSCO, J. Teacher professional development, technology, and communities of practice: Are we putting the cart before the horse? In S.A. Barab, R. Kling, & J. H. Gray (Eds.), Designing Virtual Communities in the Service of Learning, Cambridge, MA: Cambridge University Press, 120-153, 2014.
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